segunda-feira, 28 de setembro de 2009

É Inês!!!!!!

No nosso caso quem está para chegar é Inês. Viva! Eu vi (e ouvi) o coração, coluna e a carinha de gente já. Um cabeção, um bucho fofo, rostinho perfeito. Não sei Inês, mas o coração da mãe é de melão!


Clara e Ana
Boca Livre (ops,!) Palula avisou que a música é de Joyce!

Um coração
De mel, de melão
De sim e de não
É feito um bichinho
No Sol de manhã
Novelo de lã
No ventre da mãe
Bate um coração
De Clara, Ana
E quem mais chegar
Água, terra, fogo e ar

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

We share the same soul

Hoje faz 4 anos que eu o o Nego casamos. Quando a gente casa a idéia é viver para o resto da vida dividindo saúde, doença, alegria e tristeza. A gente jura isso pro Padre e pra todos que estão ali dividindo aquele momento. Aí a gente começa a dividir a casa, os afazeres, o cotidiano. Dividimos também sonhos, esperanças. Dividimos problemas e soluções, abusos e sorrisos.

A gente começa a dividir daqui, dividir dali e a gente acaba se dividindo mesmo, mas em todo momento a gente é a gente. Um água, outro vinho, um assim outro assado. O complemento um do outro, mas que não se mistura porque cada qual já é inteiro.

E a gente soma também. Quando um pega a característica do outro, ou aprende um com o outro isso é soma. E a gente vai construindo afeto. Agora essa pessoa que está vindo é quando a gente se mistura. É com o filhote que o nosso cordão umbilical está ligado para o resto da vida. A nossa maior divisão que resulta na maior soma. E viva, que coisa linda e mágica é isso. Agora a gente divide a mesma alma meeessmmooooo.

I've got an angel
She doesn't wear any wings
She wears a heart
That could melt my own
She wears a smile
That could make me wanna sing
She gives me presents
With her presence alone
She gives me everything
I could wish for
She gives me kisses on the lips
Just for coming home

She could make angels
I've seen it with my own eyes
You gotta be careful
When you've got good love
Cause an angels
Will just keep
On multiplying

But you're so busy
Changing the world
Just one smile
Can change all of mine
We share the same soul

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mãe X Profissional

Desde que engravidei todas as pessoas que sabem bem como é a minha labuta dizem logo pegar leve e tal. Pensei que fosse esparro, mas logo na primeira semana após a descoberta sangrei só de subir umas escadinhas. Aí dois dias de repouso. Um mês depois: suspeita de gripe suína no trabalho. Mais uma semana trabalhando de casa. E agora não vou mais para externa. Pra quem não sabe, produtora num set de filmagem se lasca. É a primeira a acordar e a última a dormir, é quem mais anda. No meu caso que faço a cidade do Recife: morro, escadaria acima e posto de saúde, escola e praças abaixo.

Agora surgiu uma proposta de um trabalho grande, mas que teria que viajar não sei quantos dias no sertão e agreste. Sete dias de filmagem acordando às 3h30 e terminando às 20h. Como já fiz muitos. Toquei. Repassei o trampo.

Não quero abarcar o mundo com as pernas, não quero fazer tanto esforço sem tanta necessidade. Do mesmo jeito que não farei campanha ano que vem porque quero amamentar meu filho até os 6 meses. Então é isso. No primeiro round mãe versus profissional, a mãe ganhou de nocaute. Certeza de que esse será o primeiro de muitos. Principalmente até essas atividades iniciais (bucho e peito) da maternidade terminarem.

domingo, 13 de setembro de 2009

Meninos eu vi


Nas últimas semanas nada acontecia. A barriga não crescia, assim só ficava o bucho maior, como se a pessoa estivesse mais gorda, sabe? A dor nas mamas (sim pq grávida não tem peitos, tem mamas) melhoraram e eles pararam de crescer. Continuam grandes, mas pareceram dar um tempo. Aí no meu caso que não sinto enjôo, ficava só o sono de mudança. Passou quase um mês assim e eu já estava me perguntado se era assim mesmo...

Aí, enfim, fizemos uma ultra na última sexta e eu vi. Tinha lá uma pessoa. Com braço, perna, dedinhos, coluna, bucho de guarú e um cabeção sem igual. O coração a 161 batimentos. Coisa linda, caiu a ficha. Aqui dentro tem uma pessoa. E ele/a dançou na hora da ultra, colocou a mão na testa. Parece um ET, a cabeça que é metade do corpo, os olhos ainda na lateral, pernas e braços curtos, mas já tá tudo lá. Um Etzinho mais lindo do mundo! Como eu quero sentir ele/a aqui dentro. Fico me concentrando pra sentir, agora que sei que ele/a se mexe.

Agora minha gente tudo isso é muito louco. Se a pessoa não tiver um juízo mínimo assim, endoida! O site informa que cerca de 250 mil neurônios são produzidos a cada minuto. Tá doido! Quero saber disso não. Quer dizer que se eu me estressar, se eu comer besteira, se tomar um susto ou se sei lá o quê vai formar um neurônio a menos e aí lascou. Quer dizer que desde que eu comecei a escrever aqui Inês ou Geraldo já produziram mais de 1 milhão de neurônios... Oxe, vôte. Quero ficar sabendo disso não!

Uma viagem isso. Depois do exame o Nego fica tentando ouvir a barriga. Abraçado com a barriga. Se pra gente que sente essas mudanças no corpo a ficha vai caindo lentamente, avalie pro homem... Que a única coisa que sente é a imediata mudança de humor. Pelo menos no meu caso, assim como os peitos (ops, mamas), está tudo exagerado. Muito riso, muito pranto, muita paciência ou nenhuma.

Mais grávidas:
Joana e Luiz Nara
Manu e Jota
Lila e o marido (que não lembro o nome)
Tati e Dirceu
Mari Fanta e Manuel